Em defesa de uma gestão transparente, adaptada aos novos tempos e que sirva de exemplo, o ministro José Múcio Monteiro assumiu hoje (11) a presidência do Tribunal de Contas da União (TCU). Como vice-presidente, tomou posse a ministra Ana Arraes, que acumulará a função de corregedora do TCU.
“Projetamos uma ampliação das relações institucionais da Corte com os principais atores da República. A gestão se pautará pela proatividade, transparência no relacionamento com as instituições, com setores estratégicos e com sociedade organizada”, disse Múcio.
Ele adiantou que o combate a corrupção será um dos pilares de sua gestão. “Temos que ser uma instituição que lidere pelo exemplo. Vamos dar exemplo, vamos arregaçar as mangas, vamos trabalhar juntos e fazer diferença”, afirmou o ministro, em tom de convocação.
José Múcio disse que não quer que o TCU quer ser visto apenas como o órgão julgador que aponta o erro do gestor e sanciona a conduta irregular ou ilegal. “Temos observado também as boas práticas na gestão pública. Devemos enaltecer as condutas que merecem ser replicadas pelo país.”
Ele destacou ainda que é preciso contribuir para minimizar o que chamou de “injustiças do pacto federativo” com vistas a uma distribuição mais equitativa das riquezas nacionais. “Afinal o tribunal que integramos não é um tribunal do Sul, ou um tribunal do Sudeste, ou tribunal de qualquer outra região, ou de parte do país. É hora, mais do que nunca, de reafirmarmos de ser um tribunal de todo o país.”
Assistiram à cerimônia no TCU os presidentes dos Três Poderes da República: Michel Temer (Executivo), Eunício Oliveira (Legislativo), e Dias Toffoli (Judiciário) e por ministros de Estado, vários governadores em exercício e reeleitos, além de presidentes de tribunais superiores, parlamentares, políticos e dos futuros ministros do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, da Economia, e Sergio Moro, da Justiça.
Pelo regimento do TCU, o mandato do presidente é de um ano, com possibilidade de ser reeleito por igual período.
EBC