367 deputados votaram a favor e 102, contra
A Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para o projeto de lei complementar que fixa novas regras fiscais para gastos da União, que irá substituir o atual teto de gastos. Com a decisão, o projeto pode ter um andamento mais rápido na Casa e a previsão é que ele seja votado em plenário já na semana que vem.
O relator do projeto, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), apresentou o relatório e incluiu gatilhos para obrigar o corte e a contenção de gastos no caso de descumprimento da meta fiscal. O projeto prevê medidas automáticas de controle de despesas obrigatórias, como a não concessão de aumento real de despesas obrigatórias e a suspensão de criação de novos cargos públicos e da concessão de benefícios acima da inflação.
O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que haverá uma rodada de negociações com as bancadas até a próxima semana, quando o texto deve ser votado em plenário. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o novo arcabouço fiscal está sendo construído de forma a “despolarizar” o país e que tem conversado com parlamentares da base governista e da oposição em busca de apoio ao projeto.
Da Redação